SAMIR KENNEDY – Chaos Ballad

SEX 18 ABR / 21h00
TEL - Teatro Experimental de Lagos

Performance / M10 / 60' / 5€

Bem-vindos ao mundo patético de Samir Campaign, o triste palhaço maricas de que ninguém gosta assim muito. É o fin de la soirée, a sua estreia no mundo dos vivos.
Ele ensaia e ensaia e ensaia num ensaio interminável para um espectáculo que nunca vai acontecer. Para que espiral de tristeza será ele sugado desta vez, arrastando-te com ele?
CHAOS BALLAD espreita algures entre o concerto, o cabaré e o pesadelo. Vemos as tentativas de Samir de continuar a continuar a seguir em frente, num mundo cheio de horror, o horror do tédio e o tédio do horror. Uma tentativa de condensar um sentimento. Uma tentativa de formalizar um sentimento. Diz-me se sentes alguma coisa, sim?

Criado e interpretado por: Samir Kennedy
Apoio à criação: ICI-CCN Montpellier, Cambridge Junction, Arts Council England, The Old Diorama
Datas anteriores: ICI-CCN Montpellier, Cambridge Junction, Battersea Arts Centre, Tough Sell

Samir Kennedy é um artista independente cujo trabalho se situa no cruzamento entre a coreografia, a performance, o som e o vídeo.
Descobriu a performance art no coro da escola primária, quando da boca lhe saiu uma voz que não parecia a sua. Passou rapidamente para o teatro musical, encontrando finalmente a dança contemporânea, e concluiu os estudos na escola Laban, no Reino Unido, em 2013. Mais tarde, em 2023, terminou o mestrado EXERCE no Centre Chorégraphique National de Montpellier.
Samir tem construído uma prática diversa e interdisciplinar, trabalhando internacionalmente como performer, coreógrafo, director, designer de som e dramaturgo em espaços que vão de teatros consagrados a espaços experimentais, discotecas e galerias. O seu trabalho aborda temas como classe, raça, o queer e a alteridade, tendo o corpo como espaço central para subverter arquétipos como o diabo, o zombie e o palhaço. Misturando marcadores sociológicos com narrativas especulativas, Samir desafia o simbolismo cultural reimaginando identidades marginais através do existencialismo queer e de realidades alternativas.