QUA 16 ABR / 21h30
Teatro das Figuras, Faro
10,00€ / 7.50€ (65+) / 5.00€ (-30)
Dança / M18 / 60'
SOLAS é a mais recente criação de Candela Capitán, e explora a sobre-exposição do corpo feminino na era digital e os efeitos da globalização. A obra envolve cinco intérpretes, cinco computadores e uma plataforma online, onde as mulheres se contemplam enquanto são observadas. A coreografia, que transcende o palco e invade o ecrã, é acompanhada por uma banda sonora de Slim Soledad. SOLAS questiona a repetição da imagem na internet, o hiper-individualismo e a (in)visibilidade do corpo feminino no mercado dos dados, onde continua a ser o principal objecto de desejo. Com uma estética que mistura computadores Apple, telemóveis e trajes futuristas, a obra critica a capitalização do corpo feminino e a falsificação de identidade nas redes sociais, oferecendo ao público uma visão caleidoscópica da moda, do erotismo e da cultura digital.
Coreografia e criação cénica: Candela Capitán
Interpretação: Rocío Begines, Laia Camps, Mariona Moranta, Vera Palomino, Julia Romero
Direcção de ensaios e assistência coreográfica: Virginia Martín
Desenho de som: Slim Soledad
Desenho de iluminação: Valentina Azzati
Figurinos: Candela Capitán, extraído do seu solo Dispositivo de Saturação Sexual, iniciado em 2019
Assistência à dramaturgia: Joan Morey
Documentação fotográfica: Daniel Cao
Entidades colaboradoras: Teatros del Canal, Institut del Teatre de Barcelona, Goethe Institut e Fabra i Coats: Fàbrica de Creació de Barcelona
Projecto desenvolvido com o apoio concedido pela 15.ª edição de residências artísticas do Centro Coreográfico Canal para criadores e companhias profissionais, organizado pela Consejería de Cultura y Turismo da Comunidad de Madrid.

Candela Capitán é coreógrafa, bailarina e performer.
Com uma compreensão elegante e transgressora de redes sociais como o TikTok, o Instagram ou o Chaturbate, e apropriando-se da linguagem corporal e dos códigos estabelecidos pelas novas gerações através destas plataformas, a artista explora o corpo em performances onde as possibilidades de diversão, de prazer e de vandalismo são infinitas.
O seu trabalho artístico procura novas linguagens e discursos do corpo em diferentes caminhos, práticas e meios, usando várias plataformas coreográficas, como as instalações, acções ao vivo ou o vídeo para explorar temas como a liberdade e a opressão, a ambiguidade do erotismo, as novas tecnologias, o conflito de gerações ou as relações interdisciplinares.