Museu Municipal de Faro / Antigas Carpintarias Qui 4 NOV 18h30 - INAUGURAÇÃO Patente até 23 JAN 2022 Ter a Sex 10h00 > 18h00 Sáb e Dom: 10h30 > 17h00 Exposição de Fotografia Adultos: 1€ Reformados / Professores / Estudantes / Jovens (13-26): 0,50€ Até aos 12: Acesso gratuito Ao Domingo: entrada gratuita até às 14h30 O Museu Municipal de Faro encontra-se fechado de dia 24 de Dezembro até dia 10 de Janeiro. 40% Fotografia / 25% Instalação / 20% Político / 15% Emoção
Em 2019 Pauliana Valente Pimentel começou a retratar algumas famílias ciganas algarvias, sobretudo na zona de Castro Marim e Vila Real de Santo António. O que fascinou a artista nestas famílias foi a forma como estas preservaram as suas tradições durante séculos, mantendo-se num registo nómada.
As comunidades ciganas em Portugal continuam a ser discriminadas e a viver à margem da sociedade, com condições de habitação pobres, níveis de escolaridade baixos e taxas de desemprego altas, alerta um relatório do Conselho da Europa divulgado em Janeiro de 2020.
A intenção deste projecto foi a de retratar estas comunidades, alargando o território para as zonas de Faro, Loulé e Boliqueime, nomeadamente os acampamentos – Cerro do Bruxo, Horta da Areia, Alto do Relógio e o Monte João Preto.
Este trabalho pretende mostrar o dia a dia destas famílias, dando ênfase às suas tradições, com o intuito de combater preconceitos e estereótipos racistas e xenófobos de que são constantemente alvo.
Faro-Oeste é um projecto comissionado pelo Festival Verão Azul.
Produção: casaBranca
Parceria: Câmara Municipal de Faro / Museu Municipal de Faro
Projecto expositivo: Pauliana Valente Pimentel
Montagem da exibição: Angelo Gonçalves
Co-produção: Teatro das Figuras, Cine-Teatro Louletano / Câmara Municipal de Loulé
Parceiro Institucional: Programa Garantir Cultura – Entidades Artísticas, República
Portuguesa / Ministério da Cultura
Agradecimentos: Agradecimento a toda a equipa do Verão Azul, em especial à Joana Duarte, que foi a minha incansável assistente no terreno, sem ela este trabalho teria sido bem mais difícil. Agradecimento ao Gil Silva (Teatro das Figuras) e ao Paulo Pires (Cine-Teatro Louletano / Câmara Municipal de Loulé) pela ajuda no contacto com os profissionais que trabalham diariamente no apoio a quem vive nestes acampamentos.
Agradecimento ao Museu Municipal de Faro e ao seu Director, Marco Lopes, pelo acolhimento desta exposição.
Um Bem-Haja ao projecto Lusco-Fusco (ECOS – Cooperativa de Educação, Cooperação e Desenvolvimento, CRL), à Fundação António Silva Leal (Projecto Centro Comunitário Horta da Areia) e à Fundação António Aleixo (Projecto Caminhos), e nomeadamente aos seus coordenadores e formadores: Aurora Coelho, Cláudio Garcia, David Fernandes, Catarina Novaes e Marilita Santos.
Finalmente, aos Anciãos dos acampamentos, que confiaram em mim e me deram autorização para fazer este retrato
Pauliana Valente Pimentel – 1975. Lisboa. Como artista visual faz exposições regulares desde 1999. Em 2005 participou no curso de fotografia do Programa Gulbenkian Criatividade e Criação Artística. Pertenceu ao colectivo [Kameraphoto] desde 2006 até à sua extinção em 2014. É professora de fotografia autoral. Em 2009 foi publicado o seu primeiro livro de autora “VOL I” (Pierre von Kleist), “Caucase, Souvenirs de Voyage” (Fundação Calouste Gulbenkian) em 2011, em 2018 “Quel Pedra” (Camera Infinita) e em 2019 “Narcisismo das Pequenas Diferenças” (Arquivo Municipal da Câmara de Lisboa). Realiza também filmes. Em 2015 recebeu o prémio de Artes Visuais pela Sociedade Portuguesa de Autores. Em 2016 foi nomeada para o Prémio NOVO BANCO Photo. Esteve durante 5 anos representada na Galeria 3+1 Arte Contemporânea e 7 anos na Galeria das Salgadeiras, em Lisboa.
Actualmente colabora com diversas galerias nacionais e internacionais. Parte da sua obra pertence a coleccionadores privados e institucionais.