Cine-Teatro Louletano Sex 7 OCT, 10h30 CO-PRODUCTION CINE-TEATRO LOULETANO Target Audience: Children 6 - 10
E se tudo fosse amarelo? é protagonizado por crianças e assenta em várias linguagens como a dança, teatro, música e filosofia que se reúnem para criar um espectáculo mas também uma vertente de formação artística para os mais novos.
Através da colaboração de profissionais que trabalham regularmente com públicos jovens e da fusão de ideias da coreógrafa Sílvia Real com as das crianças convidadas, criou-se o guião deste espectáculo. É um trabalho de teatro / dança em que as crianças têm espaço de experimentação, de invenção, de pensamento e de diálogo. A infância é aqui valorizada pois acolhe o que há nela de imprevisto, inesperado e novo.
Começámos com o conceito de conflito, andámos à volta de histórias com espartanos e gregos (a partir do livro Uma pequena história do mundo, de E. H. Gombrich). Brincámos à volta de algumas reivindicações que as crianças têm para com os seus pais e para com o mundo em geral. Depois evoluímos para uma nova ideia – o erro. E se não quiséssemos sempre apagar os erros, mas sim sublinhá-los e, a partir disso, construirmos juntos um espectáculo?
Direcção artística: Sílvia Real
Co-criação: Bruno Cochat
Direcção musical: Sofia Sequeira
Co-criação musical: Rute Prates
Interpretação e co-criação: Jasmim Mandillo, Laura Guerreiro, Miguel Fabião, Nuno Pelágio, Vicente Magalhães, Joana Sammarfull, Manuel Támen, Vasco Sequeira
Co-criação: Filomena Araújo, Helena Araújo
Reflexão e diálogo curatorial: Catarina Saraiva
Desenvolvimento de textos / filosofia com crianças: Rita Pedro
Assessoria pedagógica e dramatúrgica: Bárbara Ramires
Desenho de luz e direcção técnica: Frank Laubenheimer
Direcção Técnica (digressão) e operação de Luz: Carlos Ramos
Design gráfico: Carlos Bártolo
Vídeo promocional: Bruno Canas
Gravação banda sonora: Moz Carrapa
Produção executiva: Filipa Alves de Sousa, Patrícia Domingos, Wanda Caio
Co-produção principal: Fundação Caixa Geral de Depósitos – Culturgest
Co-produção secundária: Festival Músicas do Mundo / Sines; Produções Real Pelágio
Apoio administrativo: EIRA
Apoio: Centro de Formação Artística / Teatro da Voz; EIRA, Escola Voz do Operário
Vídeo-livro (em produção): BOCA – palavras que alimentam
Circulação do projecto 2015 / 16 em parceria com: Culturgest, Festival Músicas do Mundo, Teatro Virgínia, Teatro Cine, Teatro da Voz, Festival Verão Azul, Festival Materiais Diversos, Serralves em Festa e Festival de Música
Subsidiado por: Ministério da Cultura – DGArtes
Este projecto é o primeiro espectáculo com um grupo de crianças e adultos a ser ensaiado no Centro de Formação Artística – Teatro da Voz / Lisboa.
Grupo 23 – Começou por ser um projecto experimental, sem qualquer expectativa de se desenvolver em algo mais para além disso. Foi crescendo a nível artístico e no número de colaboradores. Neste momento, acabámos de dar a cambalhota final e somos 23 pessoas, entre adultos e jovens adolescentes. Grupo 23 (G23) é uma referência humorística ao G20. Formámos um grupo com uma visão optimista do mundo, um discurso intergeracional e horizontal ao qual se podem somar outras vozes, todas as que quiserem dizer algo de interessante para a construção de uma pequena e melhor história do mundo. Somos uma grande equipa, todos escolhidos minuciosamente e todos extremamente importantes por diferentes razões. Nesta fase conturbada em que vivemos, achamos fundamental homenagear as pessoas e os processos, daí a razão do nome do grupo incluir todos os participantes. Vinte e três pessoas, entre artistas, pedagogos, produtores, editores, músicos e jovens adolescentes.
Sílvia Real – Estudou dança, teatro e voz no London Studio Centre, London Contemporary Dance School. Frequentou o Lee Strasberg Theatre Institute de Nova Iorque. É directora artística, coordenadora pedagógica do Centro de Formação Artística Teatro da Voz, onde inicia um projecto de formação contínua em colaboração com a Escola da Voz do Operário, destacada no circuito educativo pela acção paralela que desenvolve com as comunidades com menores recursos. Desde 2011 que trabalha com crianças na Escola Voz do Operário e desde 2013 no Teatro da Voz.
Depois de vários anos a apresentar espectáculos para o público mais jovem (Trilogia Casio Tone, Subtone, Tritone – 1997 / 2007), o meu trabalho com crianças ganha novo fôlego com este Grupo. Acredito que este contacto com a arte irá contribuir para mais tarde estes jovens adolescentes serem pessoas mais sensíveis, críticas e confiantes.
Agora inicia-se uma nova fase. Um espectáculo estreou, um Grupo novo surge e a digressão vai acontecer, não só do espectáculo, mas de toda a ideia por detrás do espectáculo, com oficinas, reflexão e interacção local. O Grupo 23 vai percorrer várias cidades, onde a Real Pelágio tem parceiros de longa data, que, mais uma vez, acreditaram no nosso projecto. Obrigada a todos os programadores e parceiros que decidiram apoiar o nosso projecto. Obrigada a todos os magníficos jovens adolescentes pelo entusiasmo e dedicação que me ensinam constantemente, e por me ajudarem a alterar muitas vezes o processo artístico e a minha sensibilidade artística!
Sílvia Real (Set 2015)